É
comum termos dúvidas referentes aos termos encontrados na busca sobre tipos de
alimentos para pets. Dentro do mesmo
contexto podemos encontrar o termo “ração”, “alimento extrusado” ou “alimento
seco” sugerindo ser o mesmo tipo de alimento, mas será que existe alguma
diferença?
O
termo “ração” é a forma popular para se referir ao alimento comercial produzido
em escala industrial e, devido a este processo de
fabricação, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA)
determina seja declarado como “alimento extrusado”.
A
extrusão faz parte do processo de fabricação da ração que consiste em fatores
físicos e químicos para misturar, esterilizar e conservar as propriedades de
cada nutriente. Os ingredientes são moídos, misturados de forma homogênea e
passam por altas temperaturas e pressão. Essa temperatura elevada resulta
consequentemente na esterilização. O processo permite o cozimento completo,
destruição de microrganismos e desnaturação de fatores antinutricionais. Além
disso, ele permite a uniformidade dos kibbles
(“grãos”) no tamanho e forma adequada para cada espécie, raça e porte.
Após
essa etapa os kibbles são
transportados para uma secadora com objetivo de remover 10 a 15% da umidade e
consequentemente inibir o crescimento de fungos e bactérias, além de melhorar a
vida útil do produto. A secagem da ração que ocorre no processo de fabricação,
faz com que a umidade seja reduzida para níveis que
permitem conservar este alimento fora da
geladeira e por um período de tempo maior. Por esse motivo, a ração também pode ser
chamada de “alimento seco”.
Sendo
assim, temos que “ração”, “alimento extrusado” e “alimento seco” remetem ao mesmo tipo de alimento.
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